terça-feira, 14 de julho de 2009

Manual da Mulher Resolvida

Há uns dias, conversando com uma amiga, chegamos à conclusão de que mulher pensa demais. Sim, demais da conta mesmo. E talvez aquela quantidade a mais de neurônios que os homens tem seja justamente para bloquear o surgimento de ondas bizarras de pensamentos idiotas.
Isso porque estávamos analisando nossas reações com relacionamentos. Não só pela quantidade absurda de pensamentos, mas também pelo fato de mulheres serem mais ansiosas, mais empolgadas e todo aquele “mais” dispensável embora instintivo da atitude feminina.
É simples e antiga a explicação, mas, para nós mulheres, nem sempre é óbvia. A mulher conhece um cara na balada (ou seja lá onde for). Trocam telefones. Conversam por horas. No dia seguinte, ele não liga. Sei lá, ele não ligou porque esqueceu, porque não quis, porque está com outra. Simples. Ele não ficou pensando “ligar ou não ligar?”. Se ele pensar nela com saudade, ele vai ligar.
Já a mulher, sem receber a ligação, pensa uma série de coisas:
- Será que ele não ligou porque eu não aceitei ir até a casa dele?
- Será que foi porque ele não gostou da minha maquiagem?
- Ou será que ele pegou mal com o que eu falei sobre a profissão dele?
- Ele ficou puto porque meu primo me cumprimentou daquele jeito! Com certeza ele acha que é caso... O que eu faço?
- Certeeeza que aquela piranha da Tina (nome fictício, personagem fictício) falou mal de mim pra ele!!!
- E se ele perdeu meu número?
Bom, meninas. De mulher pra mulher? (Mariiiisa!... ahahaha). Se ele quiser te ver de novo, ele vai ligar você tendo ido ou não até a casa dele. Vai ligar você estando maquiada tipo “Maya” ou rosto lavado. Ele não prestou a mínima atenção se você gostava ou não da profissão dele porque ele não tirava os olhos dos seus olhos. Ele provavelmente sabe que o rapaz é seu primo, e mesmo que não saiba, se quiser ficar contigo, ele vai atrás com concorrência ou não. Tina nenhuma fará ele mudar de idéia. E mais, se ele perder seu número, tentará te achar de alguma forma.
Logo, se ele não ligar, esqueça. Ele não se interessou. E de homens sem interesse já estamos bem cheias, não é?
Sigo o básico e divertidíssimo “Manual da Mulher Resolvida”. Se quiser, que me procure. Se não procurar, é porque não me quer. E se não me quer, eu também não te quero, meu bem! E tenho dito!
Obs: agora, o difícil mesmo, é colocar em prática...rs

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ele diz oba! ... Ela diz opa!

Não é de hoje que me interesso em desvendar os mistérios da arte do cumprimento humano. Dos discretos aos mais chamativos, o ser humano tem maneiras mais do que diversificadas de se cumprimentar.
Já bolei algumas classificações. Há alguns cumprimentos que são perfeitamente encaixados dentre as “gírias idosas”. E o mais clássico deles é o “opa! e sua variação “oba!”. Cheguei a essa conclusão observando a maneira única e inigualável que o tiozinho da banca de jornal da minha rua me cumprimenta. Já se tornou tão comum, que eu até revido um “opa...tudo bom?”. E como me apossei do “opa”, ele se apropriou do “oba”.
Amigos se cumprimentam de forma mais agressiva possível, o que torna toda esta grosseria em atitude carinhosa e invejável. Só amigos verdadeiros podem se cumprimentar assim; “e aí sua bixinha!?”, “sua biscate!”, “vaca querida!” - esse tem dona!, “faaala palhaço!”.
Ainda, há aqueles formais. Em geral, são chatos. Incluo também na chatice as mulheres da alta sociedade. É algo mais ou menos assim, respectivamente: “Olá, como vai? E a família? Há quanto tempo não os vejo!” e “Oi querida! Tudo bom, meu anjo? Ah... que graça de menina é sua filha!”.
Algumas despedidas também são comumente questionadas pela minha mente. Dia desses estava em um velório – sim, eu penso em idiotices no velório – e um conhecido da família do falecido quis se despedir de um grupo de amigos e ele mandou o clássico: “Tchau, beijo!”. E aí, me veio apenas um pensamento na cabeça: “Por que a gente manda beijo pra quem está na nossa frente e não beija de verdade?”. Sim, porque a gente manda “beijo” ao telefone, situação na qual a pessoa não pode verdadeiramente ser beijada. Ou por e-mail. Mas por que mandamos beijos – ou abraços – pra quem está na nossa frente e pode recebê-los de verdade?
O fato é que eu sou escandalosa com encontros e despedidas. Prefiro o agressivo e engraçado – porém verdadeiro e sempre carinhoso – ao formal e falso. Sou adepta do beijo e abraço real, e nada de mandar beijo pra quem eu posso de fato beijar.
Minhas amigas são sempre recepcionadas com um singelo “oi horrorosa!” (clássico, vai?) e um abraço forte. Nada de “oi querida!” e beijinhos no ar (ai que coisa sem graça!). Viva a palhaçada cumprimentativa! (peço licença para meus neologismos)
Não é?
Pois então... (então...)... Até a próxima! Beijos!ehehehe

Obs: peço perdão pela péssima qualidade do conteúdo...rs