quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Meu momento Melissa Cadore

Como fiquei muito tempo desaparecida, me senti no direito de publicar 2 textos de uma só vez!
Dia desses começaram (vejam a pessoa do verbo: terceira pessoa do plural. sendo assim, sujeito INDEFINIDO, aquele que segundo um dos meus grandes mestres de gramática classifica como o filho da puta das pessoas verbais. “quem começaram???”. não quer falar??? beleza...) a organizar um encontro de turma (espera-se que a turma seja realmente reunida). E-mails pra cá, ligações pra lá, e define-se o dia.
Eis que uma “pessoinha” não poderia ir. Ok, muda-se a data! Eu não poderia participar, mas fiquei pianinho... Justamente porque eu sabiiiia que jamais na face da Terra, seja lá em que milênio fosse, mudariam a data de qualquer encontro que fosse pela minha humilde causa. Adivinhem? Pessoinha (vamos continuar chamando a pessoa de pessoinha, porque prefiro não dar nomes, nem apelidos. nem nada) não poderia ir. Então, 150 pessoas (embora sempre participem apenas 30) se mobilizam e mudam a data pela Pessoinha. Sem brincadeira, depois de umas 5 datas, conseguiram fechar um bat horário, num bat local e todos ficaram felizes.
Programações, compromissos desmarcados... E aí, duas das organizadoras notaram o quão inviável era a data para elas e avisaram que não poderiam ir. Sendo que (vamos dar nomes a elas?) Tyffani e Nicoly garantem – seeeempre - a diversão da galera. No caso, mais a Tyffani, mas não quero desmerecer Nicoly.
E aí... o que aconteceu, gente??? A data não foi alterada!!!!! Vejam só: Pessoinha conseguiu alterações de data umas 5 vezes, enquanto Tyffani e Nicoly ficaram às traças.
Pessoal amigo, né? Vamos idolatrar Pessoinha, e fodam-se todos os outros! E vamos pr´as cabeças!!!
No meu momento Fábio Arruda (ou Constanza Pascolato, que é mais Global) de ser:
“No mínimo deselegante. Se mudou a data por um, mude por outros. E assim sucessivamente.”
O que aconteceu: 20 pessoas no encontro, rodinhas em separado, espalhadas avulsas pelo jardim, e uma pergunta pairava no ar "
Onde está Tyffani que tanto gosta desses encontros?"
Pois sendo eu, proprietária de tão ácido e sarcástico senso, pergunto: E Pessoinha??? Se não ia, por que tanto causou???

Tsc tsc... Essas pessoinhas que não sabem de etiqueta...

Obs: Melissa Cadore; porque eu sei ser fina. Mas eu também sei ser chave de cadeia!

Ele é: O LIGADOR!

Pessoas sem criatividade me incomodam. Não a criatividade típica dos publicitários ou a imaginação inigualável dos cientistas. Mas a criatividade para a vida.
É nauseante alguém que vive como você simplesmente porque acha legal. Tudo bem, eu sei que sou legal... Mas bem que você podia ser mais original, não é?
Certamente, muitos de vocês conhecem pessoas assim. Sabe aquela vizinha que começa a ouvir Engenheiros do Hawaí (até porque, fora eu, meu irmão e a Tati Vilela, não conheço mais ninguém que ouça isso!) só porque você ouve? Ou aquele primo que passa a comer sushi só porque você gosta?
Pois bem. Estamos rodeados de pessoas que não tem a pífia capacidade de criar seus próprios gostos, agitar seus próprios compromissos, e ter seus próprios amigos.
Já diria o trava-línguas (com ou sem hífen? Ai ai... essa reforma ortográfica me deixa louca!): o original nunca se desoriginaliza.
Tem gente que consegue copiar a mesma programação que o amigo. Pode?

É algo mais ou menos assim...
O colega X (Vamos chamá-lo de Darton Roberto – não é pessoal, não é referência, e nem sátira. É apenas Darton; Darton Beto para os íntimos), independente, chega no bar, encontra os amigos e avisa:
- Galera, infelizmente tô vazando, agora tenho um encontro de família, aquela coisa toda... Sabem como é, não é? Vou lá dar o ar da graça, se não vai arder pra mim. Se der, volto aqui mais tarde. Fui!
E lá se foi Darton Beto. E Darton Beto realmente queria ficar com a patota feliz. Mas o compromisso familiar ia azedar se ele não fosse.
Umas 3 semanas depois, lá está a turma de Darton Beto reunida novamente. Quando de repente, não mais que de repente, Florêncio Andrade, o organizador do encontro da noite (sim, ele ligou para todos para combinar o encontro) levanta-se e diz:
- Gente... Olha só, infelizmente tô indo nessa... Tenho um compromisso familiar, sabe como é... Tenho que passar lá pra não dar clima com minha mãe... A gente se fala; qualquer coisa, volto aqui mais tarde!
O fato é que Florêncio não tinha compromisso. Mas ele ficou tão incomodado com o compromisso familiar de Darton, que ele resolveu copiar!

Na propaganda da Oi (mas que operadora é essa, que tem nome de interjeição, qualidade adverbial de negação e funciona pior do que walk-talk em elevador?), “o cara” é o ligador. Se ele for O LIGADOR, ele manda. Sinceramente? Prefiro ser recebedora. Sim, porque as pessoas irão atrás de mim, eu aceitarei os convites e não precisarei me desesperar com a atitude alheia. Já Florêncio Andrade, prefere ser o ligador.

Obs: por sinal, eu uso Vivo!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Manual da Mulher Resolvida

Há uns dias, conversando com uma amiga, chegamos à conclusão de que mulher pensa demais. Sim, demais da conta mesmo. E talvez aquela quantidade a mais de neurônios que os homens tem seja justamente para bloquear o surgimento de ondas bizarras de pensamentos idiotas.
Isso porque estávamos analisando nossas reações com relacionamentos. Não só pela quantidade absurda de pensamentos, mas também pelo fato de mulheres serem mais ansiosas, mais empolgadas e todo aquele “mais” dispensável embora instintivo da atitude feminina.
É simples e antiga a explicação, mas, para nós mulheres, nem sempre é óbvia. A mulher conhece um cara na balada (ou seja lá onde for). Trocam telefones. Conversam por horas. No dia seguinte, ele não liga. Sei lá, ele não ligou porque esqueceu, porque não quis, porque está com outra. Simples. Ele não ficou pensando “ligar ou não ligar?”. Se ele pensar nela com saudade, ele vai ligar.
Já a mulher, sem receber a ligação, pensa uma série de coisas:
- Será que ele não ligou porque eu não aceitei ir até a casa dele?
- Será que foi porque ele não gostou da minha maquiagem?
- Ou será que ele pegou mal com o que eu falei sobre a profissão dele?
- Ele ficou puto porque meu primo me cumprimentou daquele jeito! Com certeza ele acha que é caso... O que eu faço?
- Certeeeza que aquela piranha da Tina (nome fictício, personagem fictício) falou mal de mim pra ele!!!
- E se ele perdeu meu número?
Bom, meninas. De mulher pra mulher? (Mariiiisa!... ahahaha). Se ele quiser te ver de novo, ele vai ligar você tendo ido ou não até a casa dele. Vai ligar você estando maquiada tipo “Maya” ou rosto lavado. Ele não prestou a mínima atenção se você gostava ou não da profissão dele porque ele não tirava os olhos dos seus olhos. Ele provavelmente sabe que o rapaz é seu primo, e mesmo que não saiba, se quiser ficar contigo, ele vai atrás com concorrência ou não. Tina nenhuma fará ele mudar de idéia. E mais, se ele perder seu número, tentará te achar de alguma forma.
Logo, se ele não ligar, esqueça. Ele não se interessou. E de homens sem interesse já estamos bem cheias, não é?
Sigo o básico e divertidíssimo “Manual da Mulher Resolvida”. Se quiser, que me procure. Se não procurar, é porque não me quer. E se não me quer, eu também não te quero, meu bem! E tenho dito!
Obs: agora, o difícil mesmo, é colocar em prática...rs

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ele diz oba! ... Ela diz opa!

Não é de hoje que me interesso em desvendar os mistérios da arte do cumprimento humano. Dos discretos aos mais chamativos, o ser humano tem maneiras mais do que diversificadas de se cumprimentar.
Já bolei algumas classificações. Há alguns cumprimentos que são perfeitamente encaixados dentre as “gírias idosas”. E o mais clássico deles é o “opa! e sua variação “oba!”. Cheguei a essa conclusão observando a maneira única e inigualável que o tiozinho da banca de jornal da minha rua me cumprimenta. Já se tornou tão comum, que eu até revido um “opa...tudo bom?”. E como me apossei do “opa”, ele se apropriou do “oba”.
Amigos se cumprimentam de forma mais agressiva possível, o que torna toda esta grosseria em atitude carinhosa e invejável. Só amigos verdadeiros podem se cumprimentar assim; “e aí sua bixinha!?”, “sua biscate!”, “vaca querida!” - esse tem dona!, “faaala palhaço!”.
Ainda, há aqueles formais. Em geral, são chatos. Incluo também na chatice as mulheres da alta sociedade. É algo mais ou menos assim, respectivamente: “Olá, como vai? E a família? Há quanto tempo não os vejo!” e “Oi querida! Tudo bom, meu anjo? Ah... que graça de menina é sua filha!”.
Algumas despedidas também são comumente questionadas pela minha mente. Dia desses estava em um velório – sim, eu penso em idiotices no velório – e um conhecido da família do falecido quis se despedir de um grupo de amigos e ele mandou o clássico: “Tchau, beijo!”. E aí, me veio apenas um pensamento na cabeça: “Por que a gente manda beijo pra quem está na nossa frente e não beija de verdade?”. Sim, porque a gente manda “beijo” ao telefone, situação na qual a pessoa não pode verdadeiramente ser beijada. Ou por e-mail. Mas por que mandamos beijos – ou abraços – pra quem está na nossa frente e pode recebê-los de verdade?
O fato é que eu sou escandalosa com encontros e despedidas. Prefiro o agressivo e engraçado – porém verdadeiro e sempre carinhoso – ao formal e falso. Sou adepta do beijo e abraço real, e nada de mandar beijo pra quem eu posso de fato beijar.
Minhas amigas são sempre recepcionadas com um singelo “oi horrorosa!” (clássico, vai?) e um abraço forte. Nada de “oi querida!” e beijinhos no ar (ai que coisa sem graça!). Viva a palhaçada cumprimentativa! (peço licença para meus neologismos)
Não é?
Pois então... (então...)... Até a próxima! Beijos!ehehehe

Obs: peço perdão pela péssima qualidade do conteúdo...rs

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O mais que surreal Rei do Pop

Dia 25/06/2009. O mundo pára. A imprensa monopoliza-se em uma só notícia. Michael Jackson, o rei do pop mundial, morreu. Fãs choram, descabelam-se. Fui alegre contar pra minha mãe – sabe aquelas crianças felizes, que se alegram ao dar a primeira notícia!?! – e ouvi um “por que você está rindo?”.
A verdade é que o grande Michael deixou o mundo de forma muito convencional para sua realidade. Aliás, que realidade, não é? Pesares a parte, o cara mal tinha feições humanas. O sucesso, o poder, e tudo aquilo que chegou a ele de forma extraordinariamente explosiva, tornou o pequeno integrante do adorável Jackson 5 em um “mutantezinho(e as novelas da Record, hein? ê coisinha nada a ver...) estranho e misterioso.
Do negro ao branco, ora por vitiligo, ora por medicações. Depois, a rinoplastia e lá se foi o seu nariz afro. E, como de grão em grão a galinha enche o papo, a cada transformação um cirurgião ficava mais rico, e o pequeno – agora grande – Michael deixou de existir para dar lugar a um homem polêmico e, ainda mais, mentalmente frágil.
Seus irmãos? Bem... O grupo logo se desfez, e sua irmã tentou manter-se nas listas de sucesso. Mas ninguém chegou nem perto de Michael. Mundialmente conhecido; mundialmente tocado e adorado. Quem nunca ouviu, dançou ou brincou ao som de Billie Jean ou Thriller?
Não seria – não mesmo, nunca – prepotente a ponto de questionar seu talento. Isso ele tinha e não há discussão. Tinha um poder de conquistar as pessoas com a sua música de forma inigualável. Mesmo quando, ainda criança, emocionava cantando Happy.
O fato é que Michael era uma personalidade tão surreal para minha cabeça, que uma simples morte não era um desfecho para sua história. Talvez, até porque há muitos anos Michael não é mais aquele Michael. Muito antes até mesmo de suas dancinhas com a turma do Olodum (embora a música seja boa, já não era mais a mesma identidade) e aquele tambor quase cair na sua cabeça. (será que caiu? será que foi isso?)
Não me impressionei. Acho que a sua transformação foi muito mais impressionante do que uma parada cardíaca. Foram tantas histórias paralelas – Terras do Nunca, crianças, filhos encapuzados, namorada enfermeira – que a história principal foi enterrada antes mesmo do féretro chegar. Aquele Michael, que cantava ABC, Thriller e Black or White já havia morrido há muito tempo. Perdeu-se no sucesso.
Será sempre Michael, porque suas músicas serão sempre lembradas e será sempre o gênio do pop. Da dança diferente, da calça curta e as meias de paetê. Mas a morte já havia chegado. Há muitos anos. Só faltava oficializar.
Que fique na memória o grande astro que foi. E não aquilo em que se transformou. E não ri por maldade. Mas simplesmente porque para mim, Inês já era morta. Michael já era finito. Mas, que seja, para sempre, Michael Jackson, o rei do pop!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Então...

Existem palavras em nossa vida que apresentam função extraordinariamente variada. Isso porque palavras não são só palavras, ainda mais quando regadas com caras e bocas. São expressões, sorrisos, olhares. Uma palavra bem colocada pode emocionar, traumatizar, marcar toda uma vida. Sim e não, na boca de uma mulher, podem ter sentidos inimagináveis.
Mas a palavra de hoje não é nem sim, nem não. Nem ontem, nem hoje ou amanhã. Nem agora, nem depois. A palavra é: ENTÃO.
De acordo com o Houaiss (por sinal, amo e odeio esse nome), temos algumas definições:
- advérbio (nesse ou naquele momento; nessa situação; em momento futuro).
Ex.: Quando vocês estiver mais velho, aí então compreenderá tudo!
- interjeição (admiração, espanto; animação).
Ex.: Vamos lá, então!?!
- substantivo masculino.
Ex.: Num belo dia de então, surgiu a bela noiva.


Tudo devidamente explicado e exemplificado. Mas não há situação em que “então” melhor se encaixe do que como “palavra iniciadora de notícia complicante” ou “termo próprio de indiferença ou desprezo” ou, ainda, “prefixo de má notícia”.

Seguem, abaixo, os exemplos:
- palavra iniciadora de notícia complicante.
Roberval está em sua sala de trabalho. Sempre cumpriu com suas obrigações. Ainda assim, nunca foi um funcionário muito brilhante; Roberval não era muito criativo. E considerando que este trabalhava em uma agência de publicidade, ficava inviável mantê-lo empregado. É chamado pelo seu chefe:
- Roberval, como vai?
- Feliz, Sr. Tibúrcio. E realizado, já que trabalho nesta empresa para a qual tanto me dedico!
- Então... Era sobre isso que gostaria de falar...
Notem que não há necessidade alguma de descrever o final da conversa. O termo “então”, neste caso com função de “palavra iniciadora de notícia complicante” e ainda, se confundindo como “prefixo de má notícia”, inicia a notícia de forma sagaz.

- termo próprio de indiferença ou desprezo.
Aninha havia se encantado por Alexsander. Como sempre fora uma menina tímida, pediu para Carolyne perguntar para Alex o que ele pensava sobre ela.
- E aí, Alex... certinho?
- Faaaala, Carol! O que é que manda???
- Ah, sabe o que eu ia te perguntar? O que é que você acha da Aninha?
(silêncio... e um grilo cantando, até que...).
- Então, Carol...Sei lá...
Vejam como há um corte importante na conversa. Forma-se uma tensão tão forte, que seria possível cortá-la com uma tesoura. Alex definitivamente não dá a mínima para Aninha. Talvez, nem saiba que ela é.

- prefixo de má notícia.
Situação muito comum em hospitais.
- Doutor, como está minha avó?
- Então... nós fizemos o possível...
Reparem na finalização desnecessária da informação médica. Para bom entendedor, um pingo é um ponto. Imagine só um então.

Eu mesma sou adepta do então. Muitas vezes sinto que a única palavra que poderá me salvar de situações complicantes é a palavra então. Até mesmo para desligar o telefone. Muitas vezes a conversa – mesmo boa – já está chegando no fim, e a pessoa do outro lado da linha permanece contando a respeito da bala de côco que a Dona Florinda fez, e acabo soltando um “Então...” (nestes casos, as reticências são insubstituíveis).
Ou mesmo aquele cara chato, na balada ou qualquer outro cenário, que insiste em te paquerar... Até que, em um belo momento você resolve tudo – tudo mesmo – com esta simples palavra: “Então...”.
Sendo assim, não havendo mais nada para ser declarado, apenas reflito e digo...
Então...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A velha história do medo masculino

Bom... Como detestei o texto anterior, resolvi me retratar publicando um texto muito antigo, que escrevi há aproximadamente um ano, com assunto semelhante. Acho que é menos pior... (rs)
Segue abaixo:

A velha história do medo masculino

“- Prima, não existe homem perfeito. Portanto, teste vários, escolha o menos pior, e adestre! (Angélica Florentino, minha prima)”

- Te ligo depois, tá?

Uma dúvida que me consome. Sempre. Se sabe que não vai ligar, porque diz que vai? Perguntei para alguns rapazes conhecidos. A reposta foi: “O que você queria? Que a gente dissesse ‘olha, eu não vou te ligar!’?”.
Juro, eu respirei fundo. Homens queridos do meu país, se vocês sabem que não vão ligar, simplesmente não digam que vão ligar! Existem várias frases prontas, e eu gostaria de ajudá-los nessa luta:
- A gente se fala!
- Valeu por hoje, viu? Boa noite!
- Tchau!

Não sei se só eu que noto isso, mas, quando mulher não quer ligar, ela não faz propaganda enganosa. No fundo, homens são grandes publicitários. Mas daqueles cruéis, que deixam você com vontade de comprar o produto, e na realidade, o produto nem é tão facilmente encontrado nas prateleiras do país.
Já conheci diversos tipos de homens publicitários. Talvez você, mulher, reconheça algum. Talvez você, homem, se identifique com algum!
Carente: Ele faz você acreditar – e até ele acredita nisso – que ele precisa de você. E não adianta negar, dependendo do poder de persuasão do cara, você cai. Só não se esqueça de que deve ter umas outras 10 acreditando nisso também.
Romântico: Ele te busca em casa. Abre a porta do carro. Paga a conta. Tudo isso, no primeiro encontro. É um verdadeiro levantador de egos. Tudo isso, no primeiro encontro. Enche a pobre moça de elogios, sai de mãos dadas. No primeiro encontro. Só um porém: não há um segundo encontro.
Amigo: Ele te respeita, te elogia; faz a caça acreditar que ela é a mulher da vida dele. E de fato é. Mas o problema desse aí é que, no fundo, no fundo, ele sabe que a garota é muita areia pro caminhãozinho dele, e ele prefere deixá-la de lado, e fazer papel de amiguinho do coração.
Zé Roela: Ele é um cara assim... bem... Ele até tenta, faz um esforço, mas é um caso de publicitário frustrado e sem muita competência. Toma, eventualmente uma iniciativa, tenta um xaveco, mas não convence. (nem devia estar nesta lista, mas serve de introdução para o próximo)
Zezão: Esse é um cara perigoso. Ele se faz de Zé Roela, liga pra você, tem um xaveco lento, e você não dá muito crédito pro cara. Mas, como ele é simpático, te trata bem, resolve dar aquela oportunidade. Eis que ele se mostra um cara um tanto sem tato, que se faz de Zé Roela para te comer.
São inúmeros os tipos, e deixo de lado alguns, pra outra hora. Mas todos tem uma coisa em comum: MEDO! Sim, homenzinhos, vocês são medrosos, e só agem assim, porque tem medo! Medo de perder a menina, medo de perder a galinhagem, medo de não comer, medo de perder a amiga. Sinto muito, meus queridos, vocês são uns medrosos!